segunda-feira, 6 de junho de 2016

Artesanato: Trabalho compartilhado de geração a geração


Araranguá – Na tarde de domingo, 5, o “Brique do Sesc” trouxe para a Praça Hercílio Luz, no Centro, artesãos para exporem suas produções para os visitantes do evento. Mandalas, bijuterias, brinquedos e itens para casa eram alguns dos produtos encontrados em exposição.  E nem o frio espantou os visitantes. A realização é do Sesc em parceria com a prefeitura, por meio da subsecretaria de Cultura.


Segundo a assistente social, Cleonice Canto, cerca de 30 expositores participaram do evento, a maioria de Araranguá. A próxima edição ocorre em 3 de julho. “As pessoas que quiserem têm que ir até o Sesc para se inscrever”, explicou.





No local, além da feira, foram realizadas atividades como pintura facial e jogos de mesa, como dominó. Cama elástica e cesta de basquete também foram brinquedos disponibilizados à comunidade.






Outra atração no local foi a arrecadação de roupas para campanha do agasalho do Sesc. Os donativos serão arrecadados até dia 30 de junho e parte das doações já foram revertidas a entidades como a Casa da Fraternidade.

Uma das participantes do “Brique” foi a artesã Sabrina Rocha, de Araranguá, que confecciona filtros dos sonhos há três anos, conferindo na internet inspirações para os trabalhos que cria. “Os filtros dos sonhos estão bastante na moda. As pessoas estão comprando principalmente para o carro”, comentou a artista que conta que o artesanato ajuda a incrementar a renda.


Já Liane Nogueira Alves confecciona mandalas há três anos, mas carro-chefe de seu trabalho é a bijuteria. As peças são criadas com miçangas e cristais, além de outros materiais. Naquela tarde, várias mandalas coloridas estavam expostas para venda e um dos diferenciais das criações de Liane, segundo a artista, é a exclusividade. “Eu faço gosto de expor e apresentar no evento porque elas são bem exclusivas”, destacou, contando que muitos clientes se interessam em presentear outras pessoas com os objetos.

“Uma dessas (apontando para um modelo maior) eu confecciono em quatro, cinco horas”, conta a artesã, que herdou da família a habilidade para a arte manual, já que a avó fazia crochê e o avô desenvolvia também artesanato com plantas artificiais. “O meu avô criou 11 filhos produzindo as flores”, relembrou, recordando a história da família, natural de Itoupava, localidade no município.


Também é compartilhada, na família de Cedric Antonio Borges, a atividade artesanal. “A mãe já fazia artesanato há cinco anos”, contou. Na feira, o jovem e a irmã apresentavam peças em biscuit produzidas com temáticas variadas: Batman, Mulher-Maravilha e Chewbacca, de Star Wars, são alguns personagens que ganham vida nas mãos da família.


Já o artesão Ismael Gustavo Nienow, de Arroio do Silva, cria colares e outros acessórios desde 1998,1999. “Eu aprendi com um conhecido, que era meio hippie, tinha a manha e comecei”, contou. Corda, arame, pedras e sementes são materiais usados nas peças.



*Texto e fotos: Vanessa Irizaga.

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